Lições Jovens | Carta de Tiago |
Sábado à tarde |
“Há apenas um Legislador e Juiz, Aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” (Tg 4:12).
Prévia da semana: Quando fazemos fofocas ou criticamos as pessoas, estamos, como Tiago revela, depreciando a lei e o Legislador.
Leitura adicional: Lucas 5:27-31; 6:37-42; Romanos 2:1-4; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 70-75
Domingo |
23 de Novembro
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Julgando por janelas sujas |
Um jovem casal havia se mudado para uma casa em frente à residência de uma idosa viúva, do outro lado da rua. Certa manhã, enquanto a jovem lavava a louça, ela olhou pela janela de sua cozinha e notou a vizinha pendurando a roupa para secar.
“Venha ver a roupa que nossa vizinha está estendendo – ainda está suja!”, disse a jovem, chamando o marido. “Pelo visto, ela não lavou direito. Por que alguém penduraria roupa suja para secar? Talvez ela esteja ficando caduca.” Seu marido deu risada, mas não disse nada.
Assim foi por três semanas. Toda semana a jovem fazia os mesmos comentários ao observar sua vizinha estendendo no varal a roupa suja. E, cada vez, seu marido simplesmente ria e, em seguida, permanecia em silêncio.
Um dia pela manhã, a jovem deu uma olhada pela janela e, imediatamente, notou que algo estava diferente. “Olhe!”, ela exclamou para seu marido. “Parece que nossa vizinha finalmente aprendeu a lavar roupa direito. Quem será que a ajudou?”
O esposo sorriu. “Querida, acordei mais cedo esta manhã e, finalmente, limpei a janela da nossa cozinha.”
Você já teve uma experiência como essa? Já julgou alguém se baseando nas informações fornecidas pelos seus sentidos, e depois descobriu quão longe do alvo você realmente estava? Quando tentamos julgar os outros a partir de nossa própria perspectiva, estamos julgando por janelas sujas, porque todos nós pecamos e carecemos da glória de Deus (Rm 3:23). Nosso verso para memorizar desta semana diz isso melhor: “Há apenas um Legislador e Juiz, Aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” (Tg 4:12).
Nesta semana, vamos examinar as diferentes maneiras pelas quais nos relacionamos com a lei e com o nosso Legislador, e como isso afeta nosso relacionamento com outras pessoas. Qual é o modelo bíblico de juízo justo? Considerando lições do Antigo Testamento e olhando para o exemplo de Jesus, exploraremos o que a Bíblia tem a dizer sobre julgar os outros e sermos julgados.
Ao você estudar a lição, tire algum tempo para refletir nos seus relacionamentos: seu relacionamento com Deus, com seus amigos, com sua família e com seus conhecidos. Quando você vê que essas pessoas estão vivendo de modo contrário à lei, seu primeiro instinto é julgá-las ou erguê-las e levá-las a Cristo?
Mãos à Bíblia
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1. Leia Tiago 4:11. De que forma julgar os outros significa julgar a lei?
As implicações de falar mal dos irmãos parecem mais sérias porque, ao fazer isso, questionamos a própria lei. Ao nos colocarmos na posição de juízes, ignoramos nossas próprias fraquezas (ver Mt 7:1-3) e, em vez disso, nos concentramos nos erros dos outros, como se estivéssemos de alguma forma, fora da lei ou acima dela. Tal enfoque também nos impede de amar o próximo como a nós mesmos (Lv 19:18). Assim, não estamos guardando a lei.
2. Identifique as áreas em que o discernimento espiritual é requerido nas seguintes passagens: Atos 17:11, 1 Coríntios 6:1-5, 2 Coríntios 13:5, Filipenses 1:9, 1 João 4:1, Gálatas 6:1
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Chanel Wood | Vancouver, British Columbia, Canadá
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De juiz e louco, todo mundo… |
Pecado original (Gn 3:1-6; Ez 28:17; 1Tm 3:6). “Lúcifer – um ser muitíssimo exaltado no mundo angélico – tornou-se orgulhoso. [...] Insatisfeito com a posição que ocupava no governo de Deus [...] ele começou a cobiçar o lugar do próprio Deus (Is 14:12-14). Numa tentativa para assumir o controle do Universo, esse anjo caído semeou descontentamento entre seus companheiros anjos, chegando a obter a simpatia de muitos deles.”1 Assim, Deus teve que expulsar do Céu Lúcifer e seus seguidores. No entanto, isso não impediu Lúcifer de causar dano ainda maior. Na forma de uma serpente, ele convenceu Eva a comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ela, por sua vez, dividiu um pouco do fruto com Adão, e o resto é história.
Lúcifer caiu por causa de seu orgulho. Adão e Eva caíram porque confiaram em seus sentidos em vez de confiar em Deus. Incorretamente, eles acreditaram que Ele estivesse escondendo algo bom deles. E assim, foi quebrado o princípio de amor sobre o qual a lei de Deus é fundamentada.
Julgando a lei (Tg 4:11, 12). “Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra seu irmão ou julga seu irmão, fala contra a lei e a julga. Quando você julga a lei, não a está cumprindo, mas está se colocando como juiz” (Tg 4:11).
Uma pessoa que julga outra, “infere que a lei não se aplica ao seu caso. Está dizendo virtualmente que não há lei para proteger o irmão difamado e que nenhuma lei condena seu espírito crítico. [...]
“Cada membro da igreja deveria sentir uma obrigação pessoal de ser controlado pelo espírito da lei de Deus independentemente da natureza das provocações exteriores que possa sofrer. [...]
“Ao desconsiderar a jurisdição da lei sobre todos os homens, o censurador crítico aspira ser um legislador em vez de um guardador da lei. Frequentemente, a causa para criticar os outros é encontrada nas próprias normas particulares de conduta do membro criticador ou em suas próprias interpretações da Bíblia, que o levam a condenar a todos que não concordem com ele.”2
Em Tiago 4:12, o autor “enfatiza a falta de lógica de um homem tentando julgar outro, em vista do fato de que homens não são capazes de discernir motivos. De uma forma ou de outra, todos os homens são transgressores da mesma lei, e é o orgulho egoísta que impele alguém a depreciar e ferir outro com suas palavras.”3
Tornamos a lei de Deus inválida ou irrelevante quando a substituímos pelas nossas próprias opiniões. Questionar a lei de Deus é questionar a credibilidade dAquele que é nosso Criador e Redentor, Aquele que está no trono do Universo.
Vencendo o império do diabo (Gn 3; Hb 3:12-14; Tg 4:8, 12). Em Gênesis 3, Satanás, por meio da serpente, quis julgar o caráter de Deus, como se Ele estivesse escondendo de Adão e Eva algo precioso. Assim, quando julgamos outra pessoa, estamos manifestando o mesmo espírito de Satanás, e permitindo que ele controle nossa mente e nosso coração. Isso é totalmente oposto ao que Deus pretendia. “Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por nós para que [...] vivamos unidos a Ele. Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo” (1Ts 5:9-11).
Tiago 4:8 diz que, quando nos aproximamos de Deus, Ele Se aproxima de nós. Aproximar-se de Deus “é o segredo bem-sucedido de resistência contra Satanás. [...] Embora Deus ‘não esteja longe de cada um de nós’ (At 17:27), Ele, no entanto, espera que O busquemos. [...] Nós nos aproximamos de Deus pela fé [...] e pelo arrependimento verdadeiro[...].”4
Seguir Jesus envolve abnegação. Isso significa desistir de nossas opiniões de como a vida deveria ser, e viver de acordo com Seus ensinos. Viver dessa maneira faz com que nossos relacionamentos com os outros sejam como um suave perfume. Assim, as pessoas são atraídas aos ensinos de Cristo e ao Seu poder salvífico.
1. Nisto Cremos, p. 111 (CPB).
2. The SDA Bible Commentary, v. 7, p. 533.
3. Ibidem, p. 534.
4. Ibidem, p. 532.
2. The SDA Bible Commentary, v. 7, p. 533.
3. Ibidem, p. 534.
4. Ibidem, p. 532.
Pense nisto
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Como podemos mudar nosso comportamento para sermos o que Deus quer que sejamos? Que papel o Espírito Santo desempenha nesse processo de mudança?
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Mãos à Bíblia
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3. Leia Tiago 4:12. O que os seguintes versos nos dizem sobre Jesus como nosso Juiz? Is 33:22; 11:1-5; Hb 4:15, 16; Ap 19:11-16
O fato de que Jesus não concordava com muitas tradições judaicas resultou em sério conflito com os líderes. Mas, como Aquele que havia dado essas leis, somente Ele era e é qualificado para explicar o que elas significam e para avaliar se foram ou não transgredidas. Então, quando Ele voltar, Sua recompensa estará com Ele para dar a todos segundo as suas obras (Ap 22:12). Além disso, ao assumir a natureza humana, viver sem pecado, morrer em nosso lugar e ressuscitar vitorioso sobre o pecado e a morte, Jesus Se tornou capaz de nos salvar do pecado.
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Sr. e Sra. Thando Mlalazi | Londres, Inglaterra
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O juiz e legislador da família |
“O pai representa o Legislador divino em sua família. É colaborador de Deus, promovendo os graciosos desígnios do Senhor e estabelecendo em seus filhos elevados princípios, os quais nos capacitam a formar um caráter puro e virtuoso, porque tem se ocupado previamente com aquilo que capacite seus filhos a render obediência não somente a seus pais terrestres, mas também ao Pai celestial.”1
“Todos os membros da família se centralizam no pai. Ele é o legislador, ilustrando em sua própria varonilidade as justas virtudes: energia, integridade, honestidade, paciência, coragem, diligência e prestatividade. O pai é em certo sentido o sacerdote da família, apresentando diante do altar de Deus o sacrifício da manhã e da tarde. A esposa e os filhos devem ser encorajados a se unirem nessa oferenda e também a participar dos cânticos de louvor. De manhã e de tarde o pai, como sacerdote da família, deve confessar a Deus os pecados cometidos por si e pelos seus durante o dia. Tanto os pecados de que tem conhecimento, quanto aqueles que são secretos e que só Deus conhece. Essa regra de ação, zelosamente mantida pelo pai quando presente, ou pela mãe quando o pai está ausente, resulta em bênçãos sobre a família.”2
“A vinda de Cristo está mais próxima do que quando aceitamos a fé. O grande conflito aproxima de seu término. Os juízos de Deus estão na Terra. Pronunciam solene advertência, dizendo: ‘Vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam’ (Mt 24:44).”3
A lei de Deus “é um espelho que mostra a perfeição de um viver justo, habilitando o pecador a discernir seus defeitos de caráter.”4 Aceite a graça de Deus e ore para que Ele o ajude a colocar o eu de lado, e a permitir que o Santo Espírito controle todo o seu ser.
1. Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 212.
2. Ibidem.
3. White, Conselhos Para a Igreja, v. 8, p. 252.
4. White, O Grande Conflito, p. 467.
2. Ibidem.
3. White, Conselhos Para a Igreja, v. 8, p. 252.
4. White, O Grande Conflito, p. 467.
Pense nisto
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- Como você pode colocar a lei de Deus acima de todas as leis terrestres?
- Ao olhar para o espelho de Deus, que mudanças você percebe que precisa fazer? |
Mãos à Bíblia
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4. Leia Tiago 4:13 (compare com Lc 12:13-21). Como podemos equilibrar o planejamento prudente para o futuro com a necessidade de viver cada dia na expectativa da iminente vinda de Cristo? Como podemos evitar a armadilha de simplesmente construir “celeiros” maiores?
Alguém disse: “Planeje como se Cristo fosse demorar alguns anos para voltar, mas viva cada dia como se Cristo fosse voltar amanhã.” Até certo ponto, isso é bom, embora o planejamento de longo prazo possa tornar difícil viver um dia de cada vez. Muitos dos ouvintes de Jesus (e muitos cristãos hoje) considerariam que o homem rico que decidiu construir celeiros maiores fosse próspero porque Deus o estava abençoando. Mas Jesus nos revelou os pensamentos íntimos do homem em Lucas 12:19. Em suma, a principal preocupação dele era acumular um tesouro para si mesmo. O correto é apresentar todos os nossos planos a Deus.
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Kevin K. Wakangu | Walsall, Inglaterra
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Juízes justos |
No Antigo Testamento, a definição original de juiz era de alguém que escutava as reclamações ou preocupações do povo, levava-as diante de Deus e administrava a justiça às pessoas. Como o livro de Juízes descreve, “sempre que o Senhor lhes levantava um juiz, Ele estava com o juiz” (Jz 2:18). Dessa maneira, os juízes transmitiam juízos com base na sabedoria e no amor de Deus. Por exemplo, Moisés descreveu como agiriam “quando dois homens se [envolvessem] numa briga”. Teriam que “levar a causa ao tribunal, e os juízes [decidiriam] a questão, absolvendo o inocente e condenando o culpado” (Dt 25:1).
Mais tarde, contudo, a Bíblia descreve um período em que “cada um fazia o que lhe parecia certo” (Jz 21:25). Os juízes não mais refletiam uma expressão direta do juízo de Deus, mas de juízos humanos.
Nós também, muitas vezes, nos encontramos bem longe de escutar a voz de Deus nos dizendo como julgar as pessoas ou situações. Assim como os leitores para quem Tiago escreveu (4:12), nos colocamos como deuses em um trono, “peneirando” as pessoas, condenando alguns e aceitando outros. No entanto, quando Jesus esteve na Terra, deu uma ideia de como Ele julgava. “Meu julgamento é justo, pois não procuro agradar a Mim mesmo, mas Àquele que Me enviou” (Jo 5:30). Nosso juízo pode ser justo somente na medida em que buscarmos fazer a vontade do Pai.
Qual, então, é a vontade do Pai? Paulo escreveu: “Advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos” (1Ts 5:14). Ele acrescentou: “Com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4:12, 13). Que verso transformador de vidas! Tire um momento para lê-lo novamente e refletir.
Devemos nos concentrar em edificar uns aos outros e ajudar cada um a desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo. Quando temos uma mentalidade como a de Jesus, como Paulo descreveu nos versos acima, retornamos para a definição real de juízo: juízo que deseja o melhor para os outros, que busca fortalecer o fraco, que espera crescer juntamente com outros no caráter perfeito de Cristo.
Pense nisto
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- Pense em alguém que você critica bastante. Como Efésios 4:12, 13 o ajuda a mudar sua atitude para com essa pessoa?
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Mãos à Bíblia
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5. Que ponto crucial é apresentado em Tiago 4:14?
Tiago 4:14 usa uma palavra grega muito rara (atmis), que é traduzida como “vapor” ou “neblina”. Como a palavra hebraica hebel (“sopro”, “vapor”), que ocorre 38 vezes em Eclesiastes e é muitas vezes traduzida como “vaidade”, ela enfatiza a natureza transitória da vida. Em outras palavras, há sempre a iminência da morte.
6. Leia Eclesiastes 2:15-19; 4:4; 5:10; 9:11, 12. O que a mensagem de Salomão adiciona ao ponto apresentado por Tiago?
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Jessica Carvajal | Delta, British Columbia, Canadá
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Quinta |
27 de Novembro
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Estamos todos no mesmo barco |
Você ficaria pra lá e pra cá, segurando um espelho para mostrar os defeitos na aparência das pessoas? Infelizmente, isso é o que temos a tendência de fazer com a lei de Deus. A lei é um espelho que aponta defeitos em nosso caráter, mas muitas vezes a usamos como um espelho para apontar defeitos nos outros. Ao fazê-lo, estamos usurpando a obra de Deus como o único justo Juiz.
Como humanos, temos a tendência natural de exaltar a nós mesmos. Isso não desaparece como num passe de mágica quando nos tornamos cristãos. Às vezes, por causa de nossa posição social ou na igreja, podemos sentir que estamos acima de outros. Jesus apontou esse problema quando contou a parábola do fariseu e do publicano. Ele sabia que, se não compreendemos nossa condição real e não nos humilhamos, estamos confiando em nossa própria justiça.
Quais são alguns passos que podemos dar para perceber que estamos em necessidade?
Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco. Não importa quão longe naveguemos com Deus, neste mundo, antes da volta de Jesus, sempre estaremos em um “navio afundando”. Nunca existirá um ponto em que sejamos capazes de salvar a nós mesmos. Quando compreendemos isso plenamente, cessamos toda autoexaltação (Jr 13:23; Rm 3:23).
Acredite: não sabemos tudo! (1Co 2:11). Às vezes, podemos ver pessoas passando por situações difíceis e talvez até mesmo fracassando. Ainda assim, não estamos em condições de julgar os motivos delas. Você conhece os pensamentos do seu vizinho? Conhece a situação dele, de verdade? Somente Deus pode ver o quadro completo. Compreender isso nos guardará de desencorajar nossos companheiros cristãos com nossa crítica.
Mantenha o foco (Jo 21:21, 22; 2Co 3:18). Muitas vezes, ficamos reparando nas outras pessoas. Isso não contribui em nada para edificar a igreja e nossa vida espiritual. No entanto, ao colocarmos nosso foco em Cristo, o Santo Espírito nos capacitará a viver como Cristo viveu enquanto esteve na Terra. Ao nos tornarmos mais semelhantes a Ele, encorajaremos nossos companheiros cristãos em vez de criticá-los.
Mãos à Bíblia
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7. Leia Tiago 4:15-17 no contexto dos versos anteriores a essa passagem. Qual ponto fundamental ele apresenta?
Leia o verso 17. A Bíblia define o pecado de duas formas: (1) fazer o mal; (2) não fazer o bem. A primeira definição é dada por João: “O pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4). A palavra grega anomia se refere a transgressões específicas da lei, em vez do habitual comportamento ilícito (veja seu uso em Rm 4:7; Tt 2:14;
Hb 10:17). A segunda definição é dada em Tiago 4:17. Devemos, portanto, ir além de simplesmente resistir à tentação de fazer o mal. Somos chamados a ser “filhos da luz” (Ef 5:8; leia também Mt 5:16). |
Daniel Quezada | Chilliwack, Colúmbia Britânica, Canadá
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Sexta |
28 de Novembro
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Como vão seus planos? |
Tiago 4:14 declara que a vida é “como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa”. Isso é especialmente verdade se você deixa de incluir Deus em seus planos. Ter um plano para sua vida é importante porque lhe dá alvos pelos quais trabalhar. Mas também é importante se lembrar de duas coisas sobre isso: (1) certifique-se de que Deus seja o primeiro em seus planos, e (2) tenha sempre em mente que, às vezes, Ele poderá redirecionar esses planos.
“A cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano. Homens e nações estão sendo hoje medidos pelo prumo que se acha na mão dAquele que não comete erro. Todos estão pela sua própria escolha decidindo seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito.”*
Quando ainda era bastante jovem, decidi que queria frequentar uma universidade. No entanto, isso era algo que eu não poderia alcançar sem um plano. O primeiro passo foi orar para que Deus me ajudasse a estudar muito, a fim de tirar boas notas. O passo seguinte foi perguntar a Ele se frequentar uma universidade era o que Senhor realmente queria que eu fizesse. Logo meus planos “se encaixaram” e, pela graça de Deus, consegui ir para a faculdade.
Planejar é bom, mas planejar sem Deus é um caminho para a decepção. Precisamos perguntar a Ele: “É isso, realmente, o que o Senhor quer que eu faça?” Quando levamos nossos planos a Deus em oração, a vida se torna melhor do que jamais pudemos imaginar. Ele nunca chega atrasado, mas responde nossas orações no tempo certo. Ele nos dá paciência quando precisamos. Como nosso Legislador e Juiz, Deus sabe o que é o melhor para nós. Por meio do profeta Jeremias, Ele deu a seguinte mensagem ao povo judeu, quando estava cativo na Babilônia: “‘Sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11). Essa promessa também é para nós.
* Ellen G. White, Educação, p. 178.
Mãos à Obra
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Escreva o que cada uma dessas palavras representa para você:
Deus
Amor Justiça Lei Planos Fé Próximo
Relacione essas palavras-chave com a lição desta semana. Em sua classe da Escola Sabatina, compare suas respostas com as de seus colegas.
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Pense nisto
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- Como você pode envolver Deus em seus planos diários?
- Como você pode ter certeza de que seus planos estão em harmonia com os planos de Deus? |
Pauline W. Wakangu | Scarborough, Inglaterra
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