Clubes recebem álbum comemorativo do IV Campori Sul-Americano

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Material também servirá para apresentar o clube de Desbravadores a autoridades e apoiadores.
Brasília, DF… [ASN] Pouco mais de um ano após a realização do IV Campori Sul-Americano, que reuniu 35 mil participantes de 20 países no Parque do Peão, em Barretos, no interior de São Paulo, o departamento de Desbravadores eAventureiros da sede sul-americana da Igreja Adventista lança um livro comemorativo com mais de 360 fotos do evento. A partir da próxima semana, cada clube que compareceu ao encontro receberá um exemplar para adicionar à sua biblioteca ou museu.
Leia também:
O propósito é que o material seja utilizado não apenas como recordação, mas para servir como portifólio para ser apresentado a autoridades – como presidentes, governadores, prefeitos, juízes, apoiadores etc – para que conheçam o que é um Campori, e principalmente, quem são os Desbravadores.
“Quanto mais pessoas verem este livro, mais apoio teremos para divulgar esta nobre missão”, enfatiza o pastor Udolcy Zukowski, diretor dos Desbravadores e Aventureiros para oito países da América do Sul. Ele ainda destaca que o clube não é apenas um bom programa para conservar os filhos na fé. “Ele tem se tornado uma das maiores fontes de batismo e a maior “fábrica” de líderes da Igreja Adventista.” Por isso, o principal alvo do departamento é trabalhar para que em cada congregação adventista exista um clube de Desbravadores.
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Ao todo, cinco mil fotos foram analisadas para a produção do álbum.
Zukowski ressalta que os Camporis – no caso este, que acontece a cada cinco anos e reúne participantes de diversos países – historicamente são o clímax das atividades dos clubes e são preparados para marcar a vida dos Desbravadores. Ali acontecem decisões pelo batismo e são distribuídos milhares de folhetos e livros missionários. “Da mesma forma, queremos que as fotos do desse evento sejam uma lembrança na vida de todos os lá estiveram”, enfatiza.
As imagens selecionadas foram retiradas de um banco com mais de cinco mil fotografias. Elas foram reduzidas ao que se vê no álbum. A edição comemorativa – que conta com apenas 1.500 exemplares –, será enviada também, além dos 205 clubes de sete países sul-americanos de fala hispana e 744 brasileiros, para diretores de Desbravadores das sedes administrativas da Igreja Adventista de cada uma dessas localidades.
Quem são
Os Desbravadores são meninos e meninas com idades entre 10 e 15 anos, de diferentes classes sociais, cor e religião. Eles reúnem-se uma vez por semana para aprender a desenvolver talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza. Também realizam diversas atividades ao ar livre, como acampamentos, caminhadas, escaladas, explorações nas matas e cavernas. Sabem cozinhar ao ar livre, fazendo fogo sem fósforo. Demonstram habilidade com a disciplina através de ordem unida e têm a criatividade despertada pelas artes manuais. Combatem, também, o uso do fumo, álcool e drogas. Para conhecer mais, clique aqui e visite a página oficial. [Equipe ASN, da redação]
Veja na galeria abaixo algumas das imagens que compõem o álbum:
 http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/institucional/clubes-recebem-album-comemorativo-iv-campori-sul-americano/

Inspiração Juvenil 24/02/2015

Confissão
24 de fevereiro

Jamais procurei encobrir as minhas faltas, como fazem algumas pessoas, nem escondi no coração os meus pecados. Jó 31:33
Eu não fiz nada disso! - Jamile negava, mesmo diante de tantas evidências. - Queremos ajudá-la, filha - disse o pai. - Entretanto, para isso precisa­mos saber o que está acontecendo com você.
-  Eu não preciso de ajuda - ela respondeu nervosa. - Não está acontecendo nada comigo e não estou fazendo nada de errado.
Era mentira de Jamile. Ela estava se envolvendo com uma gangue que a leva­va para um caminho totalmente oposto à educação que havia recebido. Em outra casa, distante dali, Pedro abria o coração ao pai:
-  Eu preciso de ajuda, pai! Estou envolvido com drogas e não vou conseguir sair sozinho.
O pai abraçou o filho e lhe deu vários conselhos. Seria uma longa jornada, mas Pedro se veria livre das drogas e de outros grandes problemas que acompa­nhavam o vício.
A ajuda só é efetiva para aqueles que não encobrem suas falhas e erros; pois, como disse Benjamim Franklin, "quem não quer ser aconselhado, não pode ser ajudado". Ê impossível socorrer alguém que não quer ser auxiliado. Por isso, a confissão é fundamental.
Esconder os erros é uma reação imediata e natural. Dificilmente alguém confessa logo que é confrontado. A primeira ideia que vem à mente é negar, expor justificativas ou distorcer os fatos a seu favor.
O erro encoberto é como uma bola de neve que desce montanha abaixo. Ele vai aumentando a cada ciclo de mentiras, até que não pode ficar mais escondido, tornando-se algo destruidor.
Apenas a confissão das faltas pode levar a pessoa a uma verdadeira mudança. Geralmente, os pais ou responsáveis estão sempre ao redor, procurando auxiliar e aconselhar. E neles que está o primeiro passo para todo socorro, pois amam seus filhos e querem apenas o melhor para cada um deles. A melhor ajuda vem das pessoas que nos amam.
Jamais encubra seus erros e suas falhas, pois há caminhos que só levam para a perdição. Você tem algo a confessar? Está andando por um caminho que não é reto e bom? Saiba que o melhor momento para voltar é - e sempre será - o AGORA! Quando você precisar, não tenha medo, procure a ajuda daqueles que querem vê-lo bem.

Retorno clube

ATENÇÃO DESBRAVADORES!!!

DIA 22/02 O CLUBE IRMÃOS DO REI ESTÁ DE VOLTA!!!


Lição 9 - Legislador e Juiz - 22 à 28 de novembro.

Lições Jovens

Carta de Tiago




Lição 9 - Legislador e Juiz

22 a 28 de novembro 




Sábado à tarde





“Há apenas um Legislador e Juiz, Aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” (Tg 4:12).



Prévia da semana: Quando fazemos fofocas ou criticamos as pessoas, estamos, como Tiago revela, depreciando a lei e o Legislador.

Leitura adicional:
 Lucas 5:27-31; 6:37-42; Romanos 2:1-4; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 70-75 




Domingo

23 de Novembro



Julgando por janelas sujas

CPB - Introducao

Um jovem casal havia se mudado para uma casa em frente à residência de uma idosa viúva, do outro lado da rua. Certa manhã, enquanto a jovem lavava a louça, ela olhou pela janela de sua cozinha e notou a vizinha pendurando a roupa para secar.

“Venha ver a roupa que nossa vizinha está estendendo – ainda está suja!”, disse a jovem, chamando o marido. “Pelo visto, ela não lavou direito. Por que alguém penduraria roupa suja para secar? Talvez ela esteja ficando caduca.” Seu marido deu risada, mas não disse nada.
Assim foi por três semanas. Toda semana a jovem fazia os mesmos comentários ao observar sua vizinha estendendo no varal a roupa suja. E, cada vez, seu marido simplesmente ria e, em seguida, permanecia em silêncio.

Um dia pela manhã, a jovem deu uma olhada pela janela e, imediatamente, notou que algo estava diferente. “Olhe!”, ela exclamou para seu marido. “Parece que nossa vizinha finalmente aprendeu a lavar roupa direito. Quem será que a ajudou?”

O esposo sorriu. “Querida, acordei mais cedo esta manhã e, finalmente, limpei a janela da nossa cozinha.”

Você já teve uma experiência como essa? Já julgou alguém se baseando nas informações fornecidas pelos seus sentidos, e depois descobriu quão longe do alvo você realmente estava? Quando tentamos julgar os outros a partir de nossa própria perspectiva, estamos julgando por janelas sujas, porque todos nós pecamos e carecemos da glória de Deus (Rm 3:23). Nosso verso para memorizar desta semana diz isso melhor: “Há apenas um Legislador e Juiz, Aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” (Tg 4:12).

Nesta semana, vamos examinar as diferentes maneiras pelas quais nos relacionamos com a lei e com o nosso Legislador, e como isso afeta nosso relacionamento com outras pessoas. Qual é o modelo bíblico de juízo justo? Considerando lições do Antigo Testamento e olhando para o exemplo de Jesus, exploraremos o que a Bíblia tem a dizer sobre julgar os outros e sermos julgados.

Ao você estudar a lição, tire algum tempo para refletir nos seus relacionamentos: seu relacionamento com Deus, com seus amigos, com sua família e com seus conhecidos. Quando você vê que essas pessoas estão vivendo de modo contrário à lei, seu primeiro instinto é julgá-las ou erguê-las e levá-­las a Cristo?

Mãos à Bíblia

1. Leia Tiago 4:11. De que forma julgar os outros significa julgar a lei?

As implicações de falar mal dos irmãos parecem mais sérias porque, ao fazer isso, questionamos a própria lei. Ao nos colocarmos na posição de juízes, ignoramos nossas próprias fraquezas (ver Mt 7:1-3) e, em vez disso, nos concentramos nos erros dos outros, como se estivéssemos de alguma forma, fora da lei ou acima dela. Tal enfoque também nos impede de amar o próximo como a nós mesmos (Lv 19:18). Assim, não estamos guardando a lei.

2. Identifique as áreas em que o discernimento espiritual é requerido nas seguintes passagens: Atos 17:11, 1 Coríntios 6:1-5, 2 Coríntios 13:5, Filipenses 1:9, 1 João 4:1, Gálatas 6:1


Chanel Wood | Vancouver, British Columbia, Canadá 




Segunda

24 de Novembro



De juiz e louco, todo mundo…

CPB - Evidencia

Pecado original (Gn 3:1-6; Ez 28:17; 1Tm 3:6). “Lúcifer – um ser muitíssimo exaltado no mundo angélico – tornou-se orgulhoso. [...] Insatisfeito com a posição que ocupava no governo de Deus [...] ele começou a cobiçar o lugar do próprio Deus (Is 14:12-14). Numa tentativa para assumir o controle do Universo, esse anjo caído semeou descontentamento entre seus companheiros anjos, chegando a obter a simpatia de muitos deles.”1 Assim, Deus teve que expulsar do Céu Lúcifer e seus seguidores. No entanto, isso não impediu Lúcifer de causar dano ainda maior. Na forma de uma serpente, ele convenceu Eva a comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ela, por sua vez, dividiu um pouco do fruto com Adão, e o resto é história.

Lúcifer caiu por causa de seu orgulho. Adão e Eva caíram porque confiaram em seus sentidos em vez de confiar em Deus. Incorretamente, eles acreditaram que Ele estivesse escondendo algo bom deles. E assim, foi quebrado o princípio de amor sobre o qual a lei de Deus é fundamentada.

Julgando a lei (Tg 4:11, 12). “Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra seu irmão ou julga seu irmão, fala contra a lei e a julga. Quando você julga a lei, não a está cumprindo, mas está se colocando como juiz” (Tg 4:11).

Uma pessoa que julga outra, “infere que a lei não se aplica ao seu caso. Está dizendo virtualmente que não há lei para proteger o irmão difamado e que nenhuma lei condena seu espírito crítico. [...]

“Cada membro da igreja deveria sentir uma obrigação pessoal de ser controlado pelo espírito da lei de Deus independentemente da natureza das provocações exteriores que possa sofrer. [...]

“Ao desconsiderar a jurisdição da lei sobre todos os homens, o censurador crítico aspira ser um legislador em vez de um guardador da lei. Frequentemente, a causa para criticar os outros é encontrada nas próprias normas particulares de conduta do membro criticador ou em suas próprias interpretações da Bíblia, que o levam a condenar a todos que não concordem com ele.”2

Em Tiago 4:12, o autor “enfatiza a falta de lógica de um homem tentando julgar outro, em vista do fato de que homens não são capazes de discernir motivos. De uma forma ou de outra, todos os homens são transgressores da mesma lei, e é o orgulho egoísta que impele alguém a depreciar e ferir outro com suas palavras.”3

Tornamos a lei de Deus inválida ou irrelevante quando a substituímos pelas nossas próprias opiniões. Questionar a lei de Deus é questionar a credibilidade dAquele que é nosso Criador e Redentor, Aquele que está no trono do Universo.

Vencendo o império do diabo (Gn 3; Hb 3:12-14; Tg 4:8, 12). Em Gênesis 3, Satanás, por meio da serpente, quis julgar o caráter de Deus, como se Ele estivesse escondendo de Adão e Eva algo precioso. Assim, quando julgamos outra pessoa, estamos manifestando o mesmo espírito de Satanás, e permitindo que ele controle nossa mente e nosso coração. Isso é totalmente oposto ao que Deus pretendia. “Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por nós para que [...] vivamos unidos a Ele. Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo” (1Ts 5:9-11).

Tiago 4:8 diz que, quando nos aproximamos de Deus, Ele Se aproxima de nós. Aproximar-se de Deus “é o segredo bem-sucedido de resistência contra Satanás. [...] Embora Deus ‘não esteja longe de cada um de nós’ (At 17:27), Ele, no entanto, espera que O busquemos. [...] Nós nos aproximamos de Deus pela fé [...] e pelo arrependimento verdadeiro[...].”4

Seguir Jesus envolve abnegação. Isso significa desistir de nossas opiniões de como a vida deveria ser, e viver de acordo com Seus ensinos. Viver dessa maneira faz com que nossos relacionamentos com os outros sejam como um suave perfume. Assim, as pessoas são atraídas aos ensinos de Cristo e ao Seu poder salvífico.

1. Nisto Cremos, p. 111 (CPB).
2. The SDA Bible Commentary, v. 7, p. 533.
3. Ibidem, p. 534.
4. Ibidem, p. 532.

Pense nisto

Como podemos mudar nosso comportamento para sermos o que Deus quer que sejamos? Que papel o Espírito Santo desempenha nesse processo de mudança?


Mãos à Bíblia

3. Leia Tiago 4:12. O que os seguintes versos nos dizem sobre Jesus como nosso Juiz? Is 33:22; 11:1-5; Hb 4:15, 16; Ap 19:11-16

O fato de que Jesus não concordava com muitas tradições judaicas resultou em sério conflito com os líderes. Mas, como Aquele que havia dado essas leis, somente Ele era e é qualificado para explicar o que elas significam e para avaliar se foram ou não transgredidas. Então, quando Ele voltar, Sua recompensa estará com Ele para dar a todos segundo as suas obras (Ap 22:12). Além disso, ao assumir a natureza humana, viver sem pecado, morrer em nosso lugar e ressuscitar vitorioso sobre o pecado e a morte, Jesus Se tornou capaz de nos salvar do pecado.


Sr. e Sra. Thando Mlalazi | Londres, Inglaterra 




Terça

25 de Novembro 



O juiz e legislador da família 

CPB - Exposicao

“O pai representa o Legislador divino em sua família. É colaborador de Deus, promovendo os graciosos desígnios do Senhor e estabelecendo em seus filhos elevados princípios, os quais nos capacitam a formar um caráter puro e virtuoso, porque tem se ocupado previamente com aquilo que capacite seus filhos a render obediência não somente a seus pais terrestres, mas também ao Pai celestial.”1

“Todos os membros da família se centralizam no pai. Ele é o legislador, ilustrando em sua própria varonilidade as justas virtudes: energia, integridade, honestidade, paciência, coragem, diligência e prestatividade. O pai é em certo sentido o sacerdote da família, apresentando diante do altar de Deus o sacrifício da manhã e da tarde. A esposa e os filhos devem ser encorajados a se unirem nessa oferenda e também a participar dos cânticos de louvor. De manhã e de tarde o pai, como sacerdote da família, deve confessar a Deus os pecados cometidos por si e pelos seus durante o dia. Tanto os pecados de que tem conhecimento, quanto aqueles que são secretos e que só Deus conhece. Essa regra de ação, zelosamente mantida pelo pai quando presente, ou pela mãe quando o pai está ausente, resulta em bênçãos sobre a família.”2

“A vinda de Cristo está mais próxima do que quando aceitamos a fé. O grande conflito aproxima de seu término. Os juízos de Deus estão na Terra. Pronunciam solene advertência, dizendo: ‘Vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam’ (Mt 24:44).”3

A lei de Deus “é um espelho que mostra a perfeição de um viver justo, habilitando o pecador a discernir seus defeitos de caráter.”4 Aceite a graça de Deus e ore para que Ele o ajude a colocar o eu de lado, e a permitir que o Santo Espírito controle todo o seu ser.

1. Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 212.
2. Ibidem.
3. White, Conselhos Para a Igreja, v. 8, p. 252.
4. White, O Grande Conflito, p. 467.

Pense nisto

- Como você pode colocar a lei de Deus acima de todas as leis terrestres?

- Ao olhar para o espelho de Deus, que mudanças você percebe que precisa fazer?


Mãos à Bíblia

4. Leia Tiago 4:13 (compare com Lc 12:13-21). Como podemos equilibrar o planejamento prudente para o futuro com a necessidade de viver cada dia na expectativa da iminente vinda de Cristo? Como podemos evitar a armadilha de simplesmente construir “celeiros” maiores?

Alguém disse: “Planeje como se Cristo fosse demorar alguns anos para voltar, mas viva cada dia como se Cristo fosse voltar amanhã.” Até certo ponto, isso é bom, embora o planejamento de longo prazo possa tornar difícil viver um dia de cada vez. Muitos dos ouvintes de Jesus (e muitos cristãos hoje) considerariam que o homem rico que decidiu construir celeiros maiores fosse próspero porque Deus o estava abençoando. Mas Jesus nos revelou os pensamentos íntimos do homem em Lucas 12:19. Em suma, a principal preocupação dele era acumular um tesouro para si mesmo. O correto é apresentar todos os nossos planos a Deus.


Kevin K. Wakangu | Walsall, Inglaterra 




Quarta

26 de Novembro 



Juízes justos

CPB - Testemunho

No Antigo Testamento, a definição original de juiz era de alguém que escutava as reclamações ou preocupações do povo, levava-as diante de Deus e administrava a justiça às pessoas. Como o livro de Juízes descreve, “sempre que o Senhor lhes levantava um juiz, Ele estava com o juiz” (Jz 2:18). Dessa maneira, os juízes transmitiam juízos com base na sabedoria e no amor de Deus. Por exemplo, Moisés descreveu como agiriam “quando dois homens se [envolvessem] numa briga”. Teriam que “levar a causa ao tribunal, e os juízes [decidiriam] a questão, absolvendo o inocente e condenando o culpado” (Dt 25:1).

Mais tarde, contudo, a Bíblia descreve um período em que “cada um fazia o que lhe parecia certo” (Jz 21:25). Os juízes não mais refletiam uma expressão direta do juízo de Deus, mas de juízos humanos.

Nós também, muitas vezes, nos encontramos bem longe de escutar a voz de Deus nos dizendo como julgar as pessoas ou situações. Assim como os leitores para quem Tiago escreveu (4:12), nos colocamos como deuses em um trono, “peneirando” as pessoas, condenando alguns e aceitando outros. No entanto, quando Jesus esteve na Terra, deu uma ideia de como Ele julgava. “Meu julgamento é justo, pois não procuro agradar a Mim mesmo, mas Àquele que Me enviou” (Jo 5:30). Nosso juízo pode ser justo somente na medida em que buscarmos fazer a vontade do Pai.

Qual, então, é a vontade do Pai? Paulo escreveu: “Advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos” (1Ts 5:14). Ele acrescentou: “Com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4:12, 13). Que verso transformador de vidas! Tire um momento para lê-lo novamente e refletir.

Devemos nos concentrar em edificar uns aos outros e ajudar cada um a desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo. Quando temos uma mentalidade como a de Jesus, como Paulo descreveu nos versos acima, retornamos para a definição real de juízo: juízo que deseja o melhor para os outros, que busca fortalecer o fraco, que espera crescer juntamente com outros no caráter perfeito de Cristo.

Pense nisto

- Pense em alguém que você critica bastante. Como Efésios 4:12, 13 o ajuda a mudar sua atitude para com essa pessoa?

Mãos à Bíblia

5. Que ponto crucial é apresentado em Tiago 4:14?

Tiago 4:14 usa uma palavra grega muito rara (atmis), que é traduzida como “vapor” ou “neblina”. Como a palavra hebraica hebel (“sopro”, “vapor”), que ocorre 38 vezes em Eclesiastes e é muitas vezes traduzida como “vaidade”, ela enfatiza a natureza transitória da vida. Em outras palavras, há sempre a iminência da morte.

6. Leia Eclesiastes 2:15-19; 4:4; 5:10; 9:11, 12. O que a mensagem de Salomão adiciona ao ponto apresentado por Tiago?



Jessica Carvajal | Delta, British Columbia, Canadá




Quinta

27 de Novembro 


 

Estamos todos no mesmo barco

CPB - Aplicacao

Você ficaria pra lá e pra cá, segurando um espelho para mostrar os defeitos na aparência das pessoas? Infelizmente, isso é o que temos a tendência de fazer com a lei de Deus. A lei é um espelho que aponta defeitos em nosso caráter, mas muitas vezes a usamos como um espelho para apontar defeitos nos outros. Ao fazê-lo, estamos usurpando a obra de Deus como o único justo Juiz.

Como humanos, temos a tendência natural de exaltar a nós mesmos. Isso não desaparece como num passe de mágica quando nos tornamos cristãos. Às vezes, por causa de nossa posição social ou na igreja, podemos sentir que estamos acima de outros. Jesus apontou esse problema quando contou a parábola do fariseu e do publicano. Ele sabia que, se não compreendemos nossa condição real e não nos humilhamos, estamos confiando em nossa própria justiça.

Quais são alguns passos que podemos dar para perceber que estamos em necessidade?

Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco. Não importa quão longe naveguemos com Deus, neste mundo, antes da volta de Jesus, sempre estaremos em um “navio afundando”. Nunca existirá um ponto em que sejamos capazes de salvar a nós mesmos. Quando compreendemos isso plenamente, cessamos toda autoexaltação (Jr 13:23; Rm 3:23).

Acredite: não sabemos tudo! (1Co 2:11). Às vezes, podemos ver pessoas passando por situações difíceis e talvez até mesmo fracassando. Ainda assim, não estamos em condições de julgar os motivos delas. Você conhece os pensamentos do seu vizinho? Conhece a situação dele, de verdade? Somente Deus pode ver o quadro completo. Compreender isso nos guardará de desencorajar nossos companheiros cristãos com nossa crítica.

Mantenha o foco (Jo 21:21, 22; 2Co 3:18). Muitas vezes, ficamos reparando nas outras pessoas. Isso não contribui em nada para edificar a igreja e nossa vida espiritual. No entanto, ao colocarmos nosso foco em Cristo, o Santo Espírito nos capacitará a viver como Cristo viveu enquanto esteve na Terra. Ao nos tornarmos mais semelhantes a Ele, encorajaremos nossos companheiros cristãos em vez de criticá-los.

Mãos à Bíblia

7. Leia Tiago 4:15-17 no contexto dos versos anteriores a essa passagem. Qual ponto fundamental ele apresenta?

Leia o verso 17. A Bíblia define o pecado de duas formas: (1) fazer o mal; (2) não fazer o bem. A primeira definição é dada por João: “O pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4). A palavra grega anomia se refere a transgressões específicas da lei, em vez do habitual comportamento ilícito (veja seu uso em Rm 4:7; Tt 2:14; 
Hb 10:17). A segunda definição é dada em Tiago 4:17. Devemos, portanto, ir além de simplesmente resistir à tentação de fazer o mal. Somos chamados a ser “filhos da luz” (Ef 5:8; leia também Mt 5:16).


Daniel Quezada | Chilliwack, Colúmbia Britânica, Canadá 




Sexta

28 de Novembro 



Como vão seus planos?

CPB - Opiniao

Tiago 4:14 declara que a vida é “como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa”. Isso é especialmente verdade se você deixa de incluir Deus em seus planos. Ter um plano para sua vida é importante porque lhe dá alvos pelos quais trabalhar. Mas também é importante se lembrar de duas coisas sobre isso: (1) certifique-se de que Deus seja o primeiro em seus planos, e (2) tenha sempre em mente que, às vezes, Ele poderá redirecionar esses planos.

“A cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano. Homens e nações estão sendo hoje medidos pelo prumo que se acha na mão dAquele que não comete erro. Todos estão pela sua própria escolha decidindo seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito.”*

Quando ainda era bastante jovem, decidi que queria frequentar uma universidade. No entanto, isso era algo que eu não poderia alcançar sem um plano. O primeiro passo foi orar para que Deus me ajudasse a estudar muito, a fim de tirar boas notas. O passo seguinte foi perguntar a Ele se frequentar uma universidade era o que Senhor realmente queria que eu fizesse. Logo meus planos “se encaixaram” e, pela graça de Deus, consegui ir para a faculdade.

Planejar é bom, mas planejar sem Deus é um caminho para a decepção. Precisamos perguntar a Ele: “É isso, realmente, o que o Senhor quer que eu faça?” Quando levamos nossos planos a Deus em oração, a vida se torna melhor do que jamais pudemos imaginar. Ele nunca chega atrasado, mas responde nossas orações no tempo certo. Ele nos dá paciência quando precisamos. Como nosso Legislador e Juiz, Deus sabe o que é o melhor para nós. Por meio do profeta Jeremias, Ele deu a seguinte mensagem ao povo judeu, quando estava cativo na Babilônia: “‘Sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11). Essa promessa também é para nós.

* Ellen G. White, Educação, p. 178.

Mãos à Obra

Escreva o que cada uma dessas palavras representa para você:

Deus
Amor
Justiça
Lei
Planos 

Próximo

Relacione essas palavras-chave com a lição desta semana. Em sua classe da Escola Sabatina, compare suas respostas com as de seus colegas.


Pense nisto

- Como você pode envolver Deus em seus planos diários?

- Como você pode ter certeza de que seus planos estão em harmonia com os planos de Deus?

Pauline W. Wakangu | Scarborough, Inglaterra

Ciência e religião

Ciência e religião

Terça, 25 de novembro



Em seis dias Eu, o Senhor, fiz o céu, a Terra, o mar e tudo o que há neles, mas no sétimo dia descansei. Êxodo 20:11

Hoje em dia parece que a palavra ciência está ligada ao ateísmo, a crença de que Deus não existe. Não entendo de onde vem isso; afinal, famosos cientistas do passado, homens que fizeram grandes descobertas científicas que influenciaram a ciência moderna, criam em Deus. Vamos a alguns exemplos:

Francis Bacon, filósofo. Ele disse: “Um pouco de filosofia leva a mente humana ao ateísmo, mas a profundidade da filosofia leva-a para a religião.”

Albert Einstein, cientista. Afirmou: “Ciência sem religião é coxa, religião sem ciência é cega.”

Nicolau Copérnico, astrônomo. Cria que as leis da natureza são estabelecidas por Deus.

Galileu Galilei, físico, matemático e astrônomo. Ele dizia que, para saber como Deus pensa, devemos sair e olhar para o mundo que Ele criou.

René Descartes, matemático e filósofo. Para ele, as leis matemáticas investigadas pela ciência eram legisladas por Deus da mesma maneira que um rei determina leis para seu reino.

Isaac Newton, cientista. Ele passou a vida estudando a Bíblia para prever quando Jesus voltaria à Terra.

Johannes Kepler, matemático e astrônomo. Era um cristão extremamente sincero e piedoso, cujas obras sobre astronomia continham escritos sobre como o espaço e os corpos celestes representam a Trindade – Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Michael Faraday, cientista. Foi um cristão devoto e isso o influenciou e afetou a maneira com a qual ele se aproximou e interpretou a natureza.

Esses homens, considerados “pais da ciência”, e muitos outros cientistas entenderam que Deus é a origem de tudo no Universo. Hoje em dia também existem muitos cientistas que entendem perfeitamente que há uma forte ligação entre ciência e religião.

Os estudos desses homens mostram a mão milagrosa de um Deus que agiu de forma poderosa no passado, que age no presente e agirá no futuro de todos os que crerem nEle.



Espero que você tenha ficado curioso sobre esse tema e, para ajudá-lo nessa busca pelas verdades entre ciência e religião, recomendo que você visite o site da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br). Ali são divulgados pesquisas, programas, artigos e muitos materiais sobre esses temas.


Deus também é OFF

Site DB 04-04
Publicado em novembro 4th, 2014 | por Vanessa Moraes
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Deus também é OFF

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Pare. Pense. Reflita. O que você está fazendo com o seu tempo?
Escrito por Odailson Fonseca
Vivemos ON e muitas vezes OVER. Ninguém sabe mais como parar. Tentando construir sonhos gastamos o combustível do tempo. E lutando por nós mesmos, trocamos as janelas reveladoras do próximo por espelhos idolatrando o próprio umbigo. Afinal, viramos reféns da era do “selfie” pra ser feliz.
Feliz!? Será?
Quem já não ignorou alguém do lado teclando com o outro lado? Ou gastou mais tempo em “likes” alheios do que vivendo a própria galeria de aventuras? E quem não se viu mais obcecado por sinal de wi-fi no shopping do que atraído pelas faces humanas? Ou curtiu o idealismo virtual mais que o realismo relacional? Atire a primeira pedra! (Ou ponha a consciência no stand-by.)
A verdade é que nos conectamos à distância nos alienando do próximo. Vandalizamos a convivência. Feito factóides ineptos de uma fábula bizarra, beiramos a robotização do eu moral viralizado por um vazio existencial. Os adolescentes piram quando um “meme” bomba na web; as crianças exigem mamadeiras touch-screen; e adultos encurvados se hipnotizam pelo novo canto das sereias: toques universais alertando que outra mensagem chegou.
Será que não é hora de repensar nossa pele e osso? Reivindicar nosso coração batendo mais do que o smartphone tocando? Sair pra jantar no modo avião e dormir em paz só com a Bíblia na cabeceira? Sou refém deste mesmo sequestro. Tecnológicos nos ilhamos pré-históricos. Com uma diferença: a descoberta do fogo que aproximou os humanos eclipsou-se pela instantaneidade informativa –  algoz nata de tantosciberviciados.
Posso apresentar uma alternativa? Fique OFF.
OFF? Deus também é. Ele criou a pausa, o sábado, o afago do silêncio. Como Cristo, Ele instituiu a arte da contemplação e ensinou a sublimidade do equilíbrio. Provou que parar o suficiente é avançar o bastante. E ninguém deixa de ser alguém por optar pelo off-line. Desligar um pouco! Nem que seja por um momento específico – o necessário pra valorizar o presente da presença.
E o tempo? Tempo a gente não gasta. É ele quem gasta a gente. Além disso, não fazemos anos de vida – mas, sim, perdemos anos nesta vida. Ou você acha que alguém “faz” 29 velas no bolo? Não! Ele já perdeu 29 anos que não voltam. E pelos dedos os grãos escoem rápido se tentamos agarrar tantos gadgets quanto as areias do tempo.
Portanto, acredito na preciosidade das histórias que vivemos pra contar. Creio no Criador que “pôs a eternidade no coração do homem” (Ec. 3:11) para experimentar momentos únicos com suas criaturas.  Vamos agir? Valorizando o afeto mais do que barras de rolagem? Pessoas antes dos dispositivos? E o Deus da paz de espírito mais do que a batalha neurótica dos distraídos?
Porque a gente leva da vida, a vida que a gente leva. Ouvi numa música – jamais esqueci na alma. Ligar-se no que realmente dura pode ser um chamado urgente a se desligar do que apenas passa. Que tal pensar nisso agora mesmo? Desespere-se menos por um carregador de celular aquecido na tomada e aproveite mais o calor das mãos de quem ama pra valer. Antes que esfriem e o remorso ascenda interminável.
Quer saber? Pare um pouco, ore sempre, e ame em tudo.
Você verá que OFF também é ON.
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